A hipermetropia é uma patologia que dificulta a visão de perto. Uma cirurgia simples, de poucos minutos e que não precisa de internação, pode solucionar definitivamente esse problema em grande parte dos casos. Ao invés de usar um bisturi, a cirurgia faz uso do laser, não há sangue, é indolor, e o paciente já sai da clínica de cirurgia com a visão em foco, dispensando o uso dos óculos.
Há alguns anos atrás, essa cirurgia era restrita a problemas de miopia, quando a deficiência é a visão de longe. Os equipamentos e a precisão necessária para casos de hipermetropia eram poucos. A nova técnica cirúrgica foi liberada nos EUA e se difundiu rapidamente no Brasil. Existem dois hipermetropes para três míopes. A hipermetropia é caracterizada por ser uma anomalia na curvatura da córnea, menor que a normal. Não deve ser confundida com a presbiopia, vista cansada decorrente da idade, ainda sem cura.
A hipermetropia, quando em pequeno grau, chega a ser ignorada pelo paciente, pois não exige óculos ou lentes de contatos para dirigir ou assistir a filmes. Já nos casos mais graves, a hipermetropia se torna um terror na estética, porque os óculos para esse caso dão a impressão de aumentar o tamanho dos olhos.
As primeiras máquinas especializadas em correções de patologias da visão chegaram ao Brasil em 1991, o número de cirurgias realizadas no nosso país foi espantoso. Em 1994 foram 15 mil. Porém, apesar do entusiasmo com essa técnica, é preciso primeiro se informar bem sobre ela. Essa cirurgia não é indicada em todos os casos, os médicos evitam operar pacientes que tenham mais de 4 graus de hipermetropia, porque não há tanta garantia do sucesso nesses casos. O laser é muito eficiente, mas não faz nenhum milagre.
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